Shoe Shop dobra vendas via RFID

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Sapati, uma loja de sapatos brasileira localizada na cidade de Cascavel que opera uma plataforma de identificação por radiofrequência para testar experiências inovadoras para clientes, está completando seu primeiro ano de operação e relata um aumento de 100% em suas vendas. A iniciativa está sob a liderança de Vanderlei Kichel, CEO da empresa de planejamento de recursos empresariais (ERP), a empresa SetaDigital, focada no setor de calçados.

De acordo com a Kichel, os consumidores estão desfrutando da experiência RFID, que simplifica as vendas e permite a compra em menos de um minuto. "A tecnologia é legal", diz Kichel, observando que Sebrae do Paraná citou Sapati como um caso de uso.


O Tagage Shoes foi um dos maiores desafios que a Sapati enfrentou, diz Kichel. "As fábricas de calçados precisam enviar seus sapatos com marcas anexadas, para encurtar o trabalho que precisa ser feito no ponto de venda", explica. "Além disso, se as etiquetas forem colocadas nos sapatos no momento da fabricação, outros serviços podem ser agregados ao longo do processo de movimento de mercadorias, e a RFID pode até ser empregada contra roubos".

O empresário diz que está em negociações com empresas da indústria de calçados para implantar RFID em lojas de fábrica. "Existem algumas empresas que podem colocar etiquetas em produtos porque são seus próprios fabricantes e comerciantes", o que facilita o controle de estoque do piso da fábrica, por exemplo, com etiquetas inseridas no ponto de fabricação.


De acordo com a Kichel, alguns clientes da Digital Arrow que visitam a Sapati acabam aprendendo sobre a tecnologia e se interessando por partes da solução, como o controle de estoque e, finalmente, adquirem a tecnologia Sapati. "As frações da solução com outras tecnologias, como a realidade aumentada, que são vistas trabalhando junto com RFID, também atraem o interesse do cliente", afirma.


Outra tendência ascendente é o varejo de omnichannel - o que, segundo Kichel, se transformou em febre. "Temos cerca de 40 clientes vendidos em lojas físicas em conjunto com o comércio eletrônico e os mercados eletrônicos", diz ele. "Várias dessas empresas estão buscando RFID para controlar o inventário, porque é a única tecnologia que permite uma integração de 100% entre os canais".

O Sapati é um laboratório utilizado para testar as novas tecnologias criadas pela SetaDigital antes de se tornarem disponíveis no mercado. Todo o lucro de vendas é reinvestido no projeto. A Sapati alivia o problema dos clientes que não sabem o que querem, diz Kichel, uma vez que não entendem a tecnologia.


"Com a loja", explica Kichel, "fomos capazes de avaliar a dor da indústria, desenvolver ferramentas e testar e comercializar uma solução madura, pronta para resolver os estrangulamentos". Ele acrescenta que a empresa investe US $ 1 milhão em inovação anualmente.

A SetaDigital está investindo 1,5 milhão de reais (US $ 462 mil) para expandir seu serviço para países latino-americanos como Peru, Chile, México e Argentina e, mais tarde, para os Estados Unidos. Nessas regiões, de acordo com a Kichel, existem apenas produtos genéricos de software que não atendem a indústria de ponta a ponta. Os Estados Unidos, ele observa, tem o maior consumo per capita de calçados no mundo.


Criado com a missão de desenvolver e fornecer software e serviços para varejistas de calçados e de contribuir para o sucesso de seus clientes, a SetaDigital está no mercado há 10 anos. A empresa atende mais de 1.000 lojas em todo o Brasil.

Last update: Apr 08, 2024


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